Mulher? Sim. Mãe? Também.

No mês em que celebramos o Dia da Mãe, não podemos também esquecer aquela pessoa maravilhosa que antes de ser mãe, é Mulher – sim, muitas com M grande.

A verdade é que dentro de cada mãe existe uma mulher que, quando enfrentada com o desafio de ser mãe, esquece a sua origem.

Mudanças da maternidade

As mudanças trazidas pela chegada da maternidade, chega até mesmo a alterar morfologicamente o cérebro feminino – e essa transformação tem consequências hormonais e psicológicas que, aliadas a fatores culturais, fazem com que a mulher se posicione de forma diferente, já que agora ela é uma mãe. Ao acolher o filho que transportaram no ventre ganham uma capa de supermãe que as faz esquecer, muitas vezes, quem são e do que precisam pelo simples desejo de quererem o melhor do bebé.

A mulher esquece muito frequentemente que tem outras necessidades como a sua própria feminilidade, formação, trabalho, amizades, lazer, relacionamentos, saúde, o que não está correto pois todas as mulheres precisam de tempo para si, para se cuidarem e para fazerem algo que as faça felizes – que não envolva tratar das crianças. E esqueça aquele que acha que existe uma “mãe perfeita”.

Mãe é tudo

A mãe é quem cuida, acolhe, carrega, ama, beija, abraça, ensina… mas também quem erra, falha, que acha que o filho não tem nada e quando foi observar melhor, estava doente. A mãe é também a namorada, a mulher de negócios, ou estudante, ou mesmo em si filha.

É importante que as mulheres compreendam que todos os papéis que vivem podem existir em harmonia. É que podem ser mães dedicadas e criar ótimos filhos, contando com apoio do marido, e ao mesmo tempo serem mulheres que cuidam de si mesma, em todos os aspetos da sua vida.

Mulher? Sim. Mãe? Também. Porque antes de serem mães são mulheres, e depois de o serem continuam a ser.