
As férias de verão são momentos esperados durante todo o ano tanto por miúdos como por graúdos, e são muitas as famílias com o hábito de se mudarem de malas e bagagens para a praia mais próxima – ou para a mais longínqua.
Não há nada como estar a fazer a última curva, ouvir o som das ondas a rebentarem e sentir aquele primeiro cheirinho a maresia. Daí até colocar o pé na areia e sentir as primeiras cócegas da temporada não vai muito tempo, e a busca pelo melhor local para deixar o chapéu começa. Sabemos que com crianças não basta chegar, estender a toalha, colocar o protetor e apanhar sol. Passam exatamente 2 minutos e 37 segundos – ou algo parecido, provavelmente menos – até se ouvir “mãe, quero brincar”, “pai, quero ir à água”. Mas não pode ir à água. Está a fazer a digestão. E agora?
Equipe-a com um chapéu na cabeça, unte-a de protetor, encha-se de coragem – sim, porque os seus dias relaxantes na praia terminaram – e pense nas mil e uma brincadeiras que pode fazer com aquela pessoa pequena e irrequieta. A criatividade é sempre bem-vinda, pois as crianças precisam sempre de novidades para se manterem entretidas.
As melhores memórias de praia criam-se enquanto pé ante pé a criança vai buscar baldes de areia não muito seca, mas também apenas molhada q.b., e os traz de novo para perto da toalha para que, balde após balde, os pais – sim, não as crianças, pois ainda não têm a força necessária para voltar o balde de forma eficaz – construam aqueles castelos de areia tão perfeitamente imperfeitos. Com umas torres mais altas que outras, uma das paredes a descair e o muro desengonçadamente criado à volta, juntamente com aquela fossa que minutos depois ficará cheia de água – fruto de mais uma ida da criança para perto do mar – aos olhos da criança são as melhores construções alguma vez vistas. Qual Festival Internacional de Escultura em Areia, para os miúdos os verdadeiros engenheiros, arquitetos e homens das obras são os pais.
E depois? Depois, na hora daquele jogo de raquetes, com aquela corrida distraída, alguém pisa o castelo, cai e o que outrora era uma bonita construção tornou-se ruínas. “Pai, agora vamos ter de fazer de novo”, “mãe, podes-me ajudar a trazer mais areia?”.
O que não lhe faltam são outras opções para os manter entretidos: jogos de cartas debaixo do chapéu, nas horas de maior calor; desafia-los a enterrá-lo, se tiver coragem suficiente; apanhar conchas; criar um buraco e ter de acertar lá com uma bola; ficará surpreendido com a facilidade com que aquele pequeno humano se vai entreter.
Estes momentos em família na praia são bastante valiosos e permanecerão na memória das crianças, por isso não descure os cuidados essenciais:
- Não deixe que a sua criança se afaste muito, especialmente dentro de água
- Não deixe a sua criança exposta ao sol nos horários de maior calor
- Utilizem sempre protetor solar adequado ao vosso tipo de pele
- Bebam muita água.
E, para as mães, existe ainda outra dica: “amor, vai lá tu brincar com ele”. Experimente, talvez resulte!
Lisboa

Oeiras Kids Festival
Quando: 1 a 3 de junho
Onde: Parque dos Poetas, Rua A Gazeta D’Oeiras, Oeiras

Espetáculo – Se eu fosse um Animal
Quando: 16 de junho das 15:30 às 16:30
Onde: Fábrica do Braço de Prata, Rua Fábrica de Material de Guerra, Lisboa

Poesia-me: Ciclo de leituras para a infância
Quando: 30 Junho das 16:00 às 19:00
Onde: Teatro São Luiz- Rua António Maria Cardoso
Porto

Espetáculo – NUVEM, O Príncipe do Ar
Quando: 2 a 3 de junho
Onde: Reitoria da Universidade do Porto, Praça de Gomes Teixeira

Workshop ABC da Segurança
Quando: 6 de junho
Onde: ACES, Grande Porto III, Maia/Valongo
