São Martinho e Castanhas

São Martinho e Castanhas têm uma relação próxima e sempre que se fala do dia deste santo, pensa-se logo em castanhas, em magustos e em reunião familiar!

É tão bom sentarmo-nos à mesa e degustarmos este fruto tão desejado e esperado o ano todo.

A lenda de São Martinho

Num dia frio e chuvoso de inverno, Martinho seguia montado a cavalo quando encontrou um mendigo. Vendo o pobre a tremer de frio e sem nada que lhe pudesse dar, pegou na espada e cortou o manto ao meio, cobrindo-o com uma das partes. Mais à frente, voltou a encontrar outro mendigo, com quem partilhou a outra metade da capa. Sem nada que o protegesse do frio, Martinho continuou viagem. Diz a lenda que, nesse momento, as nuvens negras desapareceram e o sol surgiu. O bom tempo prolongou-se por três dias. E é daí que surge a expressão ‘Verão de São Martinho’.

As tradições do dia de São Martinho

“Pelo São Martinho, castanhas, pão e vinho”. Assim reza o ditado e, por norma, cumprimos com muito deleite!

O São Martinho festeja-se numa época do ano marcada pela colheita da castanha (feita durante os meses de outubro, novembro e dezembro) por isso, é natural que este fruto, tão desejado e esperado todo o ano, seja presença obrigatória na mesa dos festejos de São Martinho.

Segundo o que a Kid to Kid investigou, chegamos à conclusão que a origem dos magustos está no Dia de Todos os Santos, no 1 de novembro. Diz-se que se terá começado por preparar mesas com castanhas por altura de novembro para que os espíritos dos mortos da família aparecessem e as pudessem comer!

Mas quando de castanhas de trata, o bom magusto não pode faltar. E um magusto à séria é daqueles em que se acende a fogueira e, no caso dos adultos, bebe-se jeropiga e o vinho de São Martinho (o vinho das novas colheitas, depois das vindimas, em setembro e em outubro).

Em Portugal, no dia 11 de novembro é feriado em algumas cidades, por o São Martinho ser o santo padroeiro da terra: Alijó, Mêda, Penafiel, Pombal, Torres Vedras